Esfinges Estes seres estão ligados à honra e à proteção de sua raça. Os centauros protegem sua raça com todas as forças, especialmente as fêmeas e as crianças, e os mais antigos. São orgulhosos, corajosos e reclusos, dificilmente fazendo amigos entre os humanos. Quando um centauro se liga por amizade a um grupo, esse elo só pode ser quebrado com a morte. Os centauros são honrados e justos. Todos são quietos e pacatos, embora se alterem completamente sobre efeito do álcool. Eles não gostam de ambientes fechados, preferindo grandes áreas, onde podem disparar seus arcos e correr livremente. Alguns deles possuem medo de altura, que os faz tomar atitudes violentas quando expostos a locais muito altos e desprotegidos.
Possuem uma certa habilidade em compreender os movimentos dos planetas. É uma arte ensinada a todos os seus descendentes. Mas não transmitem os seus ensinamentos e predições a nenhum humano. Houve um tempo em que eles conviviam com os humanos, até a Antiguidade Ocidental. Seu afastamento do convívio humano deveu-se a conflitos devido a divergência de interesses: os centauros são mais ligados à natureza, enquanto os homens querem o desenvolvimento da tecnologia. Alguns conflitos ocorreram também por causa da embriaguez: os centauros se excediam na bebida e causavam certas brigas em festas. O mito grego dos centauros
Nem todos os centauros apareciam caracterizados como seres selvagens. Um deles, Quirão (ou Chiron), foi instrutor e professor de Aquiles, Heráclito, Jasão e outros heróis, entre os quais Asclépio. Entretanto, enquanto grupo, foram notórias personificações da violência, como se vê em Sófocles. Nos tempos helênicos se relacionavam freqüentemente com Eros e Dionísio. |